liberdade de pensamento

A constante procura da liberdade de pensamento individual

O conceito liberdade de pensamento é um direito universal e fundamental inerente a todos homens e mulheres, consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com o artigo n.º 18: "Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular".

 


Antoine de Saint-Exupery, autor do célebre conto infantil "O Principezinho" defendia uma verdade incontestável: "sei que só há uma liberdade: a do pensamento", um direito que não é possível ser suprimido por nenhuma autoridade, sendo universal.

 


O pensamento, na sua origem, retrata a consciência da existência de cada pessoa. Assim sendo responsabiliza pelos comportamentos, pela possibilidade de aprender e reparar os erros, bem como melhorar diariamente a forma de ser e de estar no mundo.

 


A liberdade, nas suas diferentes vertentes, garante o valor ao indivíduo e é a base essencial para o ser humano viver numa sociedade democrática. A liberdade de pensamento representa um fundamento para o exercício da liberdade de expressão., na medida em que as pessoas podem e devem autonomamente partilhar ideias, experiências e sentimentos, seja por palavras, imagens ou por outros meios digitais, assim como o direito de informar e de serem informadas, sem represálias ou censuras.

No entanto, em pleno século XXI será que vivemos numa sociedade totalmente livre?

O ser humano consegue elaborar as suas próprias concepções, mas, por vezes, em determinadas situações perante amigos, familiares, colegas ou chefes de trabalho, é incapaz de defender as suas propostas ou simplesmente de as partilhar. Em Portugal, como acontece em muitos outros países, continua a existir um fantasma onipresente, designado de medo ou mero pudor que assombra as liberdades individuais.

Neste contexto, a limitação na liberdade de pensamento e de expressão de opiniões prejudica gravemente o desenvolvimento e o bem-estar, não apenas do indivíduo, como também da sociedade, da geração presente e das posteriores.

Não basta somente formar distintas opiniões, mas atuar pública e ponderadamente, é algo indispensável para o desenvolvimento humano.

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